Mario Sergio Cortella (1954) é um filósofo, escritor e professor paranaense. É graduado em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora de Medianeira, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP.
É o criador da série de livros “O Que a Vida Me Ensinou”. Ex-monge, a espiritualidade está sempre presente em sua obra.
Li este texto recentemente e pensei que todos deveriam refletir suas ações, de modo a entender a importancia dos erros, e também das correções dos mesmos. Afinal como dizia minha mãe, “errar é humano, persistir errando é burrice”.
“Erro não é pra ser punido, erro é pra ser CORRIGIDO, o que deve ser punido é a negligência, desatenção e descuido e sabe porque?
O erro faz parte do processo de acerto, o erro faz parte da tentativa de inovação, o erro faz parte da procura de construir algo que vem para melhor, nenhum e nenhuma de nós é imune ao erro.
A clássica frase errar é humano, ela não é uma justificativa, ela é uma explicação, significa entre outras coisas que nós somos sim capazes de errar, mas insisto, erro não é para ser punido e sim corrigido, corrija esse erro de maneira que aquele ou aquela que errou faça direito da próxima vez, repito que o que devemos punir é negligência, desatenção e descuido.
Não haveria inovações na vida humana, não haveria invenções como as que temos se o erro não tivesse ali o seu lugar.
Ai você diria, então nós aprendemos com os erros? NÃO…Nós aprendemos com as correções dos erros, se nós aprendessemos com os erros o melhor método pedagógico seria ir errando bastante.
A erros que são fatais, a erro que são terminais, então ele não é um método pedagógico, no entanto, claro, o grande Einstain dizia isso e isso nos ajuda a refletir e ele dizia que tolo é aquele que faz tudo sempre do mesmo jeito e querem resultados diferentes, nesse sentido é curioso como algumas pessoas rejeitam o lugar do erro, não é para trazer o erro e elogiá-lo, mas é para admiti-lo na nossa condição do dia a dia.
Quantas vezes na escola ao acertar se colocava um c pequenininho e quando errava se colocava um I (i) em vermelho grandão valorizando algo que tenha de ser corrigido e não punido… É tempo para o conhecimento.”