A atriz e radialista Daisy Lúcidi, de 90 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (7). Ela estava internada com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro.
Lúcidi integrou o primeiro elenco de atores da Rádio Globo e fez sua estreia na TV em 1960. Como radialista, comandou, durante 46 anos, o programa “Alô Daisy”, na Rádio Nacional.
Ela era divertida mesmo quando queria parecer ranzinza. Descobriu cedo o talento para a interpretação. Aos 6 anos de idade participou de uma peça chamada “Nuvem”, de Coelho Neto, no teatro Dulcina, no Rio.
Com a inauguração da Rádio Globo no fim de 1944, passou a fazer parte da equipe de atores das radionovelas já no início de 1945. Foi também na rádio que conheceu seu companheiro, o jornalista esportivo Luiz Mendes, que, à época, comandava o programa “Alô, Rio”.
Na TV, sua estreia aconteceu em 1960, participando de uma minissérie dirigida por Janete Clair, na extinta TV Rio.
A primeira novela na Globo foi o “Homem Proibido”, em 1967. Também trabalhou em “Supermanoela” (1974), “Bravo” (1975) e o “Casarão” (1976). Ela tambem foi vereadora e deputada estadual durante 18 anos no Rio.
Mas a vocação artística falou mais alto e 31 anos depois, ela voltou a atuar.
De volta à Globo, em 2007, com “Paraíso Tropical”. Em “Passione” (2010), novela de Silvio de Abreu, Daisy viveu a dissimulada Vó Valentina, que explorava as duas netas. Em 2013, fez uma participação em “Tapas & Beijos”. A última novela na Globo, foi “Geração Brasil”, em 2014.
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