Papa Francisco fez um discurso no Vaticano no final de fevereiro, em nome daqueles que muitas vezes vivem reféns do abandono, do descaso da sociedade e da solidão.
“Vão ao encontro deles com o sorriso no rosto e o Evangelho nas mãos. Saiam pelas ruas das paróquias procurando os idosos que vivem sozinhos.”, proclamou o Papa.
Em sua fala, o pontífice tocou em uma dolorida ferida dessas pessoas, a solidão. “A velhice não é uma doença, mas um privilégio! A solidão pode ser uma doença que pode ser curada com a caridade, a proximidade e o conforto espiritual”, advertiu o Papa.
Ele destacou sobre a riqueza de viver muitos anos “É o tesouro precioso que toma forma no percurso da vida de cada homem e mulher, qualquer que seja a sua origem, sua proveniência, suas condições econômicas ou sociais. A vida é um dom, e quando é longa é um privilégio, para si e para os outros. Sempre, sempre é assim”.
O Pontífice explicou que “a longevidade na Bíblia é uma bênção”, porque ajuda “a confrontar-nos com a nossa fragilidade, com a dependência recíproca, com os nossos laços familiares e comunitários, mas sobretudo com a nossa filiação divina”.
O Papa Francisco também reforçou que os avós “são o elo indispensável na educação das crianças e dos jovens na fé”, pois atualmente, “nas sociedades secularizadas de muitos países, as gerações atuais de pais não têm, na sua maioria, a formação cristã e a fé viva que os avós podem transmitir aos seus netos”.
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