(…) transformar a experiência educativa em puro treinamento humano é mesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador.
-Paulo Freire
Noelia Garella hoje é a primeira pessoa com síndrome de Down que trabalha como professora na Argentina.
Desde a infância ela sonhava em se tornar uma professora infantil porque adorava estar cercada por crianças. Ela é uma professora que desafia todos os preconceitos e mostra que não há limitações quando se deseja realizar um sonho.
Aos 33 anos, Noelia é responsável por mais de 150 crianças em um jardim infantil na cidade de Córdoba.
“Com as crianças eu sempre me sinto bem. Os pais delas me adoram e os outros professores e diretores que eu tenho são divinos “, diz Noelia, que é mais do que feliz fazendo o que ama.
Ela é uma prova de que as pessoas com esse distúrbio podem aprender, estudar, ter um emprego e ser tão responsáveis quanto qualquer um.
“Educar-se é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano.” – Freire.
A história da professora com Down tem corrido o mundo. Atualmente, ela é vista como um exemplo de superação e inspiração, especialmente para aqueles que limitam suas vidas pela mesquinhez.
O artigo 27 da convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência estabelece que todos têm direito a oportunidades iguais de trabalho. Muitas pessoas com Down sofrem preconceitos ainda no mercado de trabalho, mas é necessário abrir a mente e compreender que eles são capazes de fazerem o que quiserem.
É preciso reconhecer que o trabalho não é um fim em si mesmo, mas um meio vital de cumprir sua função social a que pertence, e eles estão inclusos nesse processo. Ela é um exemplo, e essa noticia boa deve ser compartilhada!!
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