Estava assistindo um filme recentemente lançado chamado “Verdade ou Desafio? ”, de terror mediano, onde o suspense maior é imaginar quem morrerá em seguida após não responder com a verdade ou cumprir o desafio lançado.

O filme começa com um grupo de amigos que viajam até o México nas férias, e no meio da “curtição” conhecem um rapaz, que os levam até uma igreja abandonada, e começam uma rodada de “Verdade ou Desafio”. A partir daquele momento os 5 amigos estão amaldiçoados por um demônio que possuiu o jogo.

Apesar do plot macabro, e a obsessão pela verdade, passamos a refletir sobre a proporção que as mentiras tomam nas nossas vidas. Contar a verdade, apesar de ser doloroso é a melhor escolha, pois quando as mentiras aumentam, maior é a dor que causa em quem descobre a verdade. E se você tem um pouco de consideração que seja por alguém é sempre melhor escolher dizer a verdade. Sempre.

O maior problema das pessoas é pensar que com uma mentirinha você estará “salvando” alguém de um sofrimento, porém o que você está fazendo é prorrogar esse sofrimento para depois. É preciso ter responsabilidade pelos sentimentos das pessoas, se imaginar no lugar delas… Empatia. E de acordo com o dicionário, empatia significa ter a capacidade de compreensão por alguém ou objeto. Faz parte de ser um ser humano sentir empatia pelo outro, e normalmente é algo praticável e recomendável para se viver plenamente numa sociedade como a nossa.

Somente quem já encarou as consequências de uma mentira, ou sofreu com a mentira de alguém compreende o que é passar por essa situação. Portanto tentar ser o mais sincero e verdadeiro possível pode acarretar em coisas positivas na sua vida. Através de uma verdade podemos encontrar o verdadeiro perdão.

Logico que um pouco de raiva pode ficar por um tempo, mas depois você entende que houve uma fidelidade por parte da pessoa que te confessou uma verdade, uma empatia, e o perdão acaba vindo naturalmente. “A verdade vos libertará” não é mesmo?

No filme, após quase todos os amigos morrerem ela foi sincera consigo mesma e teve que tomar uma decisão crucial para sobreviver e ajudar sua amiga. Uma atitude que coloca em cheque os valores dela mesma. Por isso meus amigos, quando forem jogar – tanto na vida, quanto num jogo fictício – escolham a verdade!

– Por Samira Vieira






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